Importancia da arquitetura de informação para as empresas

 O século XXI está marcado pelo aumento explosivo de dados e/ou informações em todos os setores, motivado pela democracia da informação, provocando assim, mudanças profundas nos modelos de gestão das organizações, nos perfis profissionais e também nos usuários da informação. Ao mesmo tempo em que somos consumidores de informação, também a produzimos e estamos em constante processo de transformar dados em conhecimento.

Neste contexto surge para o bibliotecário, o campo da Arquitetura de Informação na Web, porém, organizar e tornar a informação utilitária e com valor agregado em meio ao caos não é tarefa fácil.  Por isso, muitos desafios se apresentam para bibliotecários, arquivistas, cientistas da informação, arquitetos de informação e profissionais de TI que dedicam vários anos de suas vidas para que a massa informacional seja filtrada, mapeada, modelada e destinada ao cliente/usuário certo.

O campo da informação, a força do desenvolvimento tecnológico acelerado gerou um fato novo: o aumento da valorização da informação como produto, que não se esgota por ser compartilhado, não diminui a sua reserva de valor ao ser distribuído, e tanto enriquece a quem recebe como a quem distribui. Produto cujo efeito multiplicador, à medida que é distribuído, magnifica o seu próprio valor. Porém, precisa ser continuamente reproduzido e compartilhado para manter a sua atualização e valor intrínseco no mercado de interesses. 

No entanto mesmo com a valorização crescente da informação, a Arquitetura de Informação ainda é pouco discutida nos meios acadêmicos.  Porém, ao longo dos anos, o interesse pelo assunto tem crescido bastante no Brasil, isso pode ser constatado até pela observação da principal lista de discussão em língua portuguesa sobre o tema. A  AIfIA-pt (http://iainstitute.org/pt/)

Essa importância pode ser observada nos requisitos para a construção das páginas na web, um projeto de criação de um site envolve diversas etapas cuidadosamente estruturadas para atingir o seu objetivo de levar a informação certa ao usuário que a busca. Entre as etapas do projeto web, há que se observar as seguintes: o levantamento dos requisitos, definição da arquitetura e critérios de usabilidade, mapeamento de fluxos informacionais, definição do vocabulário controlado e hierarquia de conteúdo, design centrado no usuário, layouts, montagem, webwriting e montagem de HTML, XML, CSS, Flash, banco de dados e entrega ao cliente.

um dos motivos para se utilizar Arquitetura de Informação vem do fato de que as informações normalmente encontram-se dispersas nas organizações, bem como no conteúdo disponibilizado nos web sites destas. Os autores ainda afirmam que a AI conduz os clientes/usuários ao local onde estão os dados, proporcionando assim um uso mais eficiente.  Uma má arquitetura de informação pode trazer grandes prejuízos às empresas. 27% das causas de insucesso das vendas de um web site de comércio eletrônico são porque o usuário simplesmente não conseguiu encontrar o  item que procurava.

Quando um cliente/usuário busca uma informação, produto ou serviço em um web site e não consegue ter sua necessidade atendida, simplesmente ele irá procurar em  outro – o que fatalmente será o do concorrente, e dificilmente retornará.

 Pode se estabelecer uma analogia quanto a AI em dois tipos de ambientes, onde seria mais fácil localizar uma palavra? Em um caça-palavras ou em um dicionário? E por quê?  A resposta é bem óbvia, é muito mais fácil localizar informações em um dicionário (ambiente estruturado e organizado baseado em critérios de busca), do que em dados dispersos.

O problema reside no fato de que muitas empresas possuem informações dispersas (não possuem um arquivo organizado, não possuem uma política de classificação e análise documental, nem guias e índices, nem acondicionamento correto dos documentos) E essa falta de controle sobre a documentação, processos e atividades acaba sendo refletido nos sites dessas empresas.

É importante organizar a informação e mapear os processos para se obter uma maior eficiência, no entanto com  os anos o que tenho percebido é que muitas empresas (de todos os portes) tendem a super valorizar a tecnologia em detrimento ao planejamento e controle da documentação e dos processos. Com isso muitos investimentos acabam não trazendo o retorno esperado. Neste sentido a arquitetura de informação enquanto metadisciplina responsável pela organização e mapeamento, descrição de informação pode contribuir bastante para o gerenciamento da informação nos sites e portais das empresas.

 

 

 

ABRAINFO – Associação Brasileira de Profissionais da Informação.

Compartilhando a carta do prof. Luís Milanesi.

Nos últimos meses pelas redes sociais foi possível constatar o interesse dos bibliotecários, arquivistas e museólogos pelo tema “representatividade
profissional”. Essas discussões mostraram um quase e inesperado consenso: a necessidade de integração maior entre entre Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia.  As ferramentas digitais, incluindo a internet, foram determinantes para essa aproximação – já evidenciada no perfil dos cursos de formação de profissionais para essas áreas, bem como no perfil de nossas representações acadêmicas e políticas.

Dessa constatação surgiu a proposta de abertura de um novo espaço de diálogo e de convergência. Para chegar a essa meta, considerou-se a
necessidade de existir uma associações que pudesse reunir, amplamente, os profissionais de Informação – sem as tradicionais divisões. Assim, com o trabalho incansável do nosso colega Briquet de Lemos, está sendo proposta a criação da ABRAINFO – Associação Brasileira de Profissionais da Informação.

Essa entidade de caráter nacional deverá aproximar pessoas físicas que trabalhem na área da Informação, os bibliotecários, arquivistas e
museólogos e, ainda, engenheiros, linguistas e outros que inclusive dão aulas nos cursos das três áreas. O objetivo maior que se busca é a
convergência tanto do ponto de vista teórico e prático quanto da representatividade social.

No próximo dia 23 de novembro vamos realizar a Assembléia para instituir a entidade. É importante que essa iniciativa seja do conhecimento de todos os profissionais brasileiros. Por isso peço a sua ajuda para divulgar entre professores e alunos o convite anexo.

Grato.

Luís Milanesi

Por que DESIGN?, por Mauricio Lelis

Por que DESIGN?
Cresci cercado pela ficção: de Monteiro Lobato a Moebius, passando pelos quadrinhos da Marvel e DC que gravaram marcas profundas em minha mente. Comecei a ilustrar e percebi que uma das formas mais fantásticas de re-criar a realidade era com o lápis e papel, desenhando, rabiscando, prototipando. Depois passei a escrever e projetar pequenas coisas. Dai decidi que seria a invenção o meu futuro (sempre incerto).

Como começou a trabalhar com DESIGN?
No início do meu segundo grau, comecei a ler sobre design (depois de muitos livros de ficção científica e quadrinhos:). À medida que avançava na escola técnica percebia (e acreditava) que, as outras dimensões além do técnico-matemático para modelar soluções, eram papel do designer. O uso do computador me ajudou a perceber (sobretudo no que diz respeito à produtividade e acertividade), e o acesso à internet selou isto .

Decidi que iria trabalhar profissionalmente, e comecei como muitos: fazendo por conta própria, estudando, me aperfeiçoado, passando pelas fases necessárias de execução; até entender que trabalhar com design é algo complexo demais, delicado demais, e que seu exercício não cabe em qualquer lugar da mesma forma que os livros e as universidades ensinam, pois ele é vivo e precisa se moldar ao contexto sócio-histórico-econômico. Considero que começo a trabalhar com design quando me volto a este pensamento; que deve ter surgido há mais de uma década.

Você sairia da Bahia para trabalhar? Por quais motivos?
Não tenho apego algum à terra, mas sim às pessoas da terra. Sairia e devo sair em breve. Já há algum tempo trabalho para clientes de fora da capital e de fora do estado; hoje prospecto para fora. O ambiente sócio-econômico da Bahia não é favorável para o design que se lê nos livros, que se aprende nos cursos e na academia, e que se vê nas empresas de fora daqui. É preciso repensar e re-inventar as dimensões do design (a cada instante) para viver da Bahia, na Bahia. Este é o grande desafio (e muito difícil) para quem fica(rá) aqui.

Qual livro você recomendaria a leitura:
Dos nacionais, eu gosto muito dos livros de Rafael Cardoso; são essênciais. E há algum tempo li um livro sobre Design Research chamado “Design Research Now-Essays and Selected Projects”; os profissionais deveriam se interessar mais por este assunto, ao menos durante sua formação.

Uma citação que você gosta:
Existe uma que me acompanha, como um sinal gravado em minha mente: “Os caminhos que conduzem o homem ao saber são tão maravilhosos quanto o próprio saber”, é de Johannes Kepler.

Um projeto de DESIGN que você admira:
Eu considero o Arduino um projeto dentro do domínio do design. Ele está permitindo que as pessoas possam criar seus próprios hardwares e experiências de I|O, como soluções, de maneira que poucos projetos na história permitiram. Gosto de soluções em design que permitem recriar o próprio design, mais que o projeto de algo a ser embalado e consumido até um prazo de validade especificado.

Um profissional de DESIGN que você admira:
Difícil citar um apenas. Mas considero sobremaneira aqueles que foram além do trabalho “hands on” e registraram sua forma de pensar o design em obras que se tornaram clássicas. Um deles é Alan Cooper.

Um conselho para quem está começando:
Seu trabalho não fará sentido se não sentir prazer em fazê-lo; se não gerar coisas que lhe orgulhem, mais difícil vai ser se sentir feliz e completo com ele.

Onde te encontrar:
fb.me/mjlelis @mjlelis ixdassa.posterous.com

 

Fonte: http://www.designbaiano.com.br/por-que-design-por-mauricio-lelis/

Todo #UX designer gostaria de trabalhar onde há…

Por IxDA Salvador

  • Desafio e Responsabilidade – possibilidade de contribuir e causar impacto; consciência de que o próprio trabalho faz diferença.
  • Flexibilidade – horário e ambiente de trabalho flexíveis; possibilidade de moldar o próprio trabalho em alguma medida.
  • Ambiente de trabalho estável e relativa segurança no emprego – nem a segurança e a estabilidade vitalícia carregadas de monotonia, nem o caos diário e a incerteza.
  • Remuneração – em especial, salário-base e principais benefícios: dinheiro com que se pode contar.
  • Desenvolvimento profissional – oportunidade de aprender, crescer e expandir os horizontes.
  • Reconhecimento dos pares – possibilidade de conquistar a estima e o reconhecimento de outros especialistas da mesma área.
  • Colegas e gerentes estimulantes – pessoas criativas gostam de trabalhar com outras pessoas criativas e preferem os líderes que não controlam demais nem os ignoram.
  • Trabalho estimulante – possibilidade de trabalhar com projetos e tecnologias que abram novos horizontes ou levantem problemas instigantes.
  • Cultura organizacional – expressão abstrata que pode abarcar diversos fatores, inclusive alguns já mencionados; por ora, a melhor definição talvez seja esta: uma cultura em que o indivíduo se sinta à vontade, valorizado e amparado.
  • Localização e comunidade – esse é um fator muito importante. Para desenvolver tarefas criativas, é preciso estar em cidades e regiões que ambientem e que estimulem ações e pessoas criativas.

Palavras de Richard Florida, em seu livro “A ascensão da Classe Criativa”. De fato, dependemos de criatividade, e precisamos da dose certa de fatores para que ela floresça no trabalho do dia a dia.

BIBLIOTECONOMIA – Programa “Na Real”

São a classificação, organização, conservação e divulgação do acervo de bibliotecas e centros de documentação. O bibliotecário trabalha como um administrador de dados, que também processa e dissemina a informação. Além de catalogar e guardar as informações, ele orienta sua busca e seleção. Cabe-lhe analisar, sintetizar e organizar livros, revistas, documentos, fotos, filmes e vídeos. É de sua responsabilidade planejar, implementar e gerenciar sistemas de informação, além de preservar os suportes (mídias) para que resistam ao tempo e ao uso.

Trabalha em bibliotecas públicas, escolares ou particulares, centros de documentação, arquivos, museus, centros culturais e de memória, hemerotecas, editoras, empresas de comunicação, provedores de internet, ONGs, clubes, associações agências digitais e empresas de TI. Nos últimos tempos, a atuação do profissional de biblioteconomia tem se voltado cada vez mais para a criação e a manutenção de arquivos digitais e para a montagem de bancos de dados em computadores, empregando para isso os sistemas de informática e a internet.

 

Divulgando o Blog da Bibliotecária Virtual

Dando uma navegada pela internet encontrei vários blogs e sites interessantes de profissionais da Biblioteconomia. Hoje vou divulgar o Bibliotecária Virtual de Paula S. Schlindwein.

Paula é Artista Plástica autodidata e Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.  Com experiência nas áreas de pesquisa; Restauração de Fotografias e Documentos Especiais; Arquivo; Gestão da informação; Gestão do Conhecimento; Profissional da Informação e Normalização de Documentos. Presta serviço de consultoria informacional: normalização de documentos, orientação para a elaboração de trabalhos acadêmicos e organização de acervos.

O blog têm por objetivo publicar Idéias, reflexões, curiosidades, questionamentos e informações sobre a Área de Biblioteconomia, Ciência e Gestão da Informação e do Conhecimento, além de informações referentes às Artes Plásticas e visuais.

[TED Conference] David Kelley: como construir sua confiança criativa

Sua escola ou local de trabalho é dividido entre “criativos” versus pessoas práticas? Certamente, David Kelley sugere, a criatividade não é domínio apenas de um grupo privilegiado. Contando histórias de sua lendária carreira como designer e sobre sua própria vida, ele oferece maneiras de construir a confiança para exercer a criatividade…