Ferramenta de busca por imagens pode mudar a forma como encontramos fotos na internet

[Livro] Arquivologia, biblioteconomia, museologia e ciência da informação: o diálogo possível

Mais um lançamento da Editora Briquet de Lemos:

Livro Arquivologia, biblioteconomia, museologia e ciência da informação: o diálogo possível

(Clique para ampliar)

ARQUIVOLOGIA, BIBLIOTECONOMIA, MUSEOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: O DIÁLOGO POSSÍVEL

 

Carlos Alberto Ávila Araújo

Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros / São Paulo : Associação Brasileira de Profissionais da Informação (ABRAINFO), 2014.

ISBN 978-85-85637-54-5

“Na trajetória histórica do conhecimento humano, áreas surgem e outras perecem, atendendo a necessidades, preocupações, interesses, imposições, questionamentos, dominação, etc. A arquivologia, a biblioteconomia, a museologia e a ciência da informação são abordadas, neste livro de Carlos Alberto Ávila Araújo, tanto em seus aspectos históricos, como na síntese das correntes e modos de explicá-las e entendê-las.

Trabalhando no espaço das discussões apresentadas acima, o autor enfatiza a importância do diálogo entre as áreas, refutando qualquer entendimento de dominação de uma por outra. Os objetos ou os núcleos do objeto não impedem a relação. Ao contrário, exigem a troca, o diálogo. As áreas de interesse do livro precisam uma das outras. A existência isolada pode até ser possível, mas acarretando empobrecimento teórico e prático; um olhar apenas para o próprio âmago, alijando-se do mundo, dos homens e das outras ciências; um não pertencimento ao universo do conhecimento humano.

Este livro enquadra-se entre os que propõem algo novo. O novo é o questionamento, o desnudar dos conflitos, a apresentação dos antagonismos. O novo exige um repensar; transforma o conhecimento e o reorganiza, o reestrutura.

O desejo de qualquer autor é retirar o leitor da passividade das certezas, é criar dúvidas, é transformar as posições apresentadas em questionamentos. Texto bom, para mim, é aquele que gera conflitos no leitor, conflitos que exigem um novo olhar em nossas sedimentadas verdades. O livro de Carlos Alberto Ávila Araújo é um exemplo desse tipo de texto.” (Do prefácio de Oswaldo Francisco de Almeida Júnior.)

Carlos Alberto Ávila Araújo possui doutorado em ciência da informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UGMG) (2005) e pós-doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2011). É professor da Escola de Ciência da Informação da UFMG.

Sumário

Prefácio vii
Apresentação xi
Introdução
1 Objetivos e estrutura do livro 5
Capítulo 1. Arquivologia, biblioteconomia e museologia: traços históricos e teóricos comuns 10
1. A consolidação de um modelo 10
2. A superação do modelo 17
2.1 A perspectiva funcionalista 19
2.1.1 Pensamento funcionalista na arquivologia 21
2.1.2 Pensamento funcionalista na biblioteconomia 28
2.1.3 Pensamento funcionalista na museologia 34
2.1.4 Síntese das teorias funcionalistas 41
2.2 A perspectiva crítica 42
2.2.1 Pensamento crítico na arquivologia 45
2.2.2 Pensamento crítico na biblioteconomia 48
2.2.3 Pensamento crítico na museologia 51
2.2.4 Síntese das teorias críticas 56
2.3 O estudos sobre os sujeitos 56
2.3.1 Estudos de usuários na arquivologia 58
2.3.2 Estudos de usuários na biblioteconomia 61
2.3.3 Estudos de público na museologia 66
2.3.4 Síntese das teorias sobre os sujeitos 72
2.4 Estudos sobre representação 73
2.4.1 Estudos sobre representação na arquivologia 73
2.4.2 Estudos sobre representação na biblioteconomia 76
2.4.3 Estudos sobre representação na museologia 80
2.4.4 Síntese das teorias sobre representação 83
3. Perspectivas contemporâneas 84
3.1 Perspectivas contemporâneas em arquivologia 85
3.2 Perspectivas contemporâneas em biblioteconomia 87
3.3 Perspectivas contemporâneas em museologia 91
3.4 Síntese das perspectivas contemporâneas 96
Capítulo 2. Ciência da informação: origem e evolução 99
1. O surgimento e a consolidação nos anos 1960 99
1.1 Da bibliografia à documentação 99
1.2 O espaço institucional da biblioteconomia 102
1.3 Os primeiros ‘cientistas da informação’ 104
1.4 As tecnologias e o conceito de informação 107
1.5 A fundamentação: teoria matemática 108
1.6 A consolidação de uma área 110
2. A ciência da informação em outros contextos 112
2.1 As ciencias de la documentación: a experiência espanhola 112
2.2 Sciences de l’information et de la communication: o fenômeno infocomunicacional 114
2.3 Os information studies canadenses 117
3. Caracterizações da ciência da informação 118
4. Teorias e subáreas da ciência da informação 123
4.1 O estudo dos fluxos de informação científica 123
4.2 Representação e recuperação da informação 126
4.3 Os estudos de usuários da informação 129
4.4 A gestão da informação e do conhecimento 132
4.5 Economia política da informação 135
4.6 Estudos métricos da informação 137
5. O conceito de informação: três modelos 139
5.1 Diferentes sistematizações do conceito de informação 139
5.2 Três conceitos de informação 141
5.3 Síntese: conceitos de informação nas subáreas de pesquisa 146
Capítulo 3. A proposta de aproximação entre as áreas 152
Considerações finais 163
Referências 168
Índice 191

 Ficou interessado? Para adquirir o seu, clique aqui.

[Artigo] Estudo da teoria da análise facetada e mapas conceituais para a organização de repositórios de objetos de aprendizagem

Hoje trouxe aqui para o blog um artigo que encontrei no blog da Cris Netto trabalho que faz parte do seu projeto do Doutorado em Ciência da Informação

Resumo: Este trabalho apresenta uma pesquisa em desenvolvimento sobre organização de informação em repositórios institucionais de objetos de aprendizagem. A proposta do projeto está baseada nos resultados obtidos em estudos anteriores em que se obteve uma recuperação de informação mais eficiente em bibliotecas digitais através do uso da Teoria da Teoria da Análise Facetada e Mapas Conceituais. Pretende-se com esta pesquisa demonstrar a aplicabilidade da Teoria da Análise Facetada como modelo conceitual para estruturar conteúdos de repositórios de objetos de aprendizagem, evidenciar a adequação do uso de Mapas Conceituais como potencial mecanismo lógico de organização de objetos de aprendizagem, além de  facilitar a busca e a recuperação de conteúdo em repositórios  de objetos de aprendizagem e contribuir para maior reutilização dos objetos de aprendizagem em instituições de ensino. Como resultados iniciais do projeto apresenta-se a estruturação do desenvolvimento do repositório utilizando-se da Arquitetura de Informação para o tratamento funcional, estrutural, navegacional e visual no projeto de repositório de objetos de aprendizagem.

Palavras-chave: Repositório digital, objetos de aprendizagem, teoria da análise facetada, mapas conceituais.

Para ler na íntegra, acesse aqui: https://www.academia.edu/7505704/Artigo_CONTECSI_2014

ABRAINFO – Associação Brasileira de Profissionais da Informação.

Compartilhando a carta do prof. Luís Milanesi.

Nos últimos meses pelas redes sociais foi possível constatar o interesse dos bibliotecários, arquivistas e museólogos pelo tema “representatividade
profissional”. Essas discussões mostraram um quase e inesperado consenso: a necessidade de integração maior entre entre Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia.  As ferramentas digitais, incluindo a internet, foram determinantes para essa aproximação – já evidenciada no perfil dos cursos de formação de profissionais para essas áreas, bem como no perfil de nossas representações acadêmicas e políticas.

Dessa constatação surgiu a proposta de abertura de um novo espaço de diálogo e de convergência. Para chegar a essa meta, considerou-se a
necessidade de existir uma associações que pudesse reunir, amplamente, os profissionais de Informação – sem as tradicionais divisões. Assim, com o trabalho incansável do nosso colega Briquet de Lemos, está sendo proposta a criação da ABRAINFO – Associação Brasileira de Profissionais da Informação.

Essa entidade de caráter nacional deverá aproximar pessoas físicas que trabalhem na área da Informação, os bibliotecários, arquivistas e
museólogos e, ainda, engenheiros, linguistas e outros que inclusive dão aulas nos cursos das três áreas. O objetivo maior que se busca é a
convergência tanto do ponto de vista teórico e prático quanto da representatividade social.

No próximo dia 23 de novembro vamos realizar a Assembléia para instituir a entidade. É importante que essa iniciativa seja do conhecimento de todos os profissionais brasileiros. Por isso peço a sua ajuda para divulgar entre professores e alunos o convite anexo.

Grato.

Luís Milanesi

[PG&C] Publicação de número especial sobre Arquitetura da Informação

PessoALL, estou divulgando a mensagem que recebi

Prezados(as),

Perspectivas em Gestão & Conhecimento (PG&C) acaba de publicar seu número
especial dedicado à temática Arquitetura da Informação.

URL: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc/issue/current

Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens
de interesse.

Agradecemos, desde já, pela atenção e colaboração na divulgação
desta mensagem.

Os Editores
Jorge de Oliveira Gomes e Luciana Ferreira da Costa
Perspectivas em Gestão & Conhecimento (PG&C)
Universidade Federal da Paraíba
————————————————————-

Da academia para as prateleiras de livros (de ficção)

Por Andréia Martins

Mayara de Araújo autora do livro Histórias de Beco
A barreira entre a produção acadêmica e a narrativa literária sempre foi grande. O primeiro a desafiar o “tradicionalismo” e a formalidade exigidos nos trabalhos acadêmicos foi o escritor Esdras do Nascimento, que, nos anos 70, defendeu aquele que é conhecido como o primeiro romance-tese da literatura brasileira, o livro Variante Gotemburgo, sobre como construir um romance.

 

 De lá para cá, o caminho aberto por Nascimento vem ganhando cada vez mais adeptos, tendo como base os trabalhos de graduação, dissertações de mestrado e até teses de doutorado.

 

 Tatiana Salem Levy seguiu esse caminho para estrear como escritora. A partir da tese de doutorado em Estudos de Literatura na UFRJ, ela lançou, em 2007, o livro A Chave de Casa (Record), que lhe rendeu, um ano depois, o prêmio São Paulo de Literatura, na categoria autor estreante.

 

 A ideia do romance surgiu com as histórias que Tatiana ouvia da família, como a de um tio-avô que foi expulso da Turquia e foi para Portugal levando a chave de casa que tinha passado de geração em geração. Em entrevistas, Tatiana destacou o lado positivo de a universidade estar mais aberta ao experimentalismo.

 

 No caso de Julián Fuks, jornalista formado pela USP, transformar trabalho acadêmico em uma obra de ficção foi um verdadeiro dilema. Seu livro, Histórias de Literatura e Cegueira (Record), narra em crônicas o final da vida de três escritores clássicos que perderam a visão: Jorge Luis Borges, João Cabral de Melo Neto e James Joyce.

 

 Na hora de propor o projeto, como estava muito dividido entre a literatura e o jornalismo, Fuks pensou em um tema e um formato que pudessem unir ambos. Difícil foi convencer um orientador da ideia.

 

 “Essa foi a grande batalha do trabalho. Embora haja uma liberdade na linguagem no jornalismo, acabei rompendo com o primeiro orientador, pois ele achava que o livro deveria ser uma análise da obra dos três autores, e minha proposta era criar uma narrativa, misturando meus textos com o dos autores”, diz Fuks.

 

 O trabalho foi feito quase que inteiramente só por ele, até que, um mês antes de defender o trabalho, conseguiu um orientador. Era 2004, três anos depois ele veria o livro na prateleira, colecionando boas críticas e chegando a finalista do prêmio Jabuti. Em 2007, mostrou o livro para Luciana Villas-Boas [diretora editorial da Record] e conseguiu publicá-lo.

 

 Agora, curiosamente, Fuks prepara um novo livro que foi produzido paralelamente à sua tese de doutorado, que tem como tema a impossibilidade da narrativa e a morte do romance. “Dificilmente vou conseguir separar as duas coisas [a literatura dos trabalhos acadêmicos]”, diz ele rindo.

 

 

 

Escritora Adriana Lisboa

 

 A dobradinha tese-ficção também já rendeu dois livros para Adriana Lisboa. A escritora transformou tanto a sua dissertação de mestrado quanto a sua tese de doutorado, ambas defendidas na UERJ, em livros. A primeira serviu de material para o livro Um Beijo de Colombina (Rocco), e a segunda rendeuRakushisha (Rocco).

 

 Entre os mais recentes lançamentos que saíram das faculdades está o livro Histórias de Beco: quando a poeira assenta, entrevemos rostos, punhos e corações (Expressão), da jornalista e escritora Mayara de Araújo.

 

 O personagem central é o centro comercial de vendas ambulante em Fortaleza, mais conhecido como Beco da Poeira. O livro foi resultado do trabalho de graduação de Mayara pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 2009, e premiado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação como o melhor livro-reportagem de 2010.

 

 “Pude fazer um livro já pronto para publicação, com liberdade”, conta Mayara, que já tinha um tema definido quando começou a ouvir notícias de que o Beco mudaria de lugar. “Pensei: quem vai contar essa história? Foi quando mudei de tema e decidi fazer o livro”.

 

 Misturando contos, crônicas e entrevistas, as histórias de beco narradas pela jornalista contam a história do local e dos protagonistas, acompanhadas de 30 ilustrações. Curiosamente, o livro sobre o antigo Beco teve boas vendas no novo Beco.

 

 “Quis usar diferentes linguagens do jornalismo nesse trabalho. Acho que, acima de tudo, é um trabalho de memória”, completa a jornalista. Depois do prêmio e do reconhecimento na região, o próximo passo de Mayara é tentar fazer com que o livro chegue a outras prateleiras do Brasil.

 

 

 

 

 

 

EBSCO: Information to inspiration

A EBSCO Information Services, em parceria com os melhores editores do mundo como a IEEE – Institute of Electrical and Eletronics Egineers, Wiley-Blackwell, RSC – Royal Society of Chemistry, Springer, Stat!Ref, Sage, Cambridge University Press, oferece as melhores coleções de livros eletrônicos.

Os bibliotecários devem estar atentos para diversos suportes e aos benefícios para eles próprios e seus usuários.


Revista 3Mais destaca valorização do profissional de Biblioteconomia

A Revista 3Mais do mês de abril já está no ar !  O tema deste mês é a ‘Valorização do Profissional de Biblioteconomia’.  Confira matéria sobre as oportunidades, desafios da profissão e valorização do profissional Bibliotecário.

> Veja também: Melissa e Post-it fazem parceria; Visita UFRJ na 3M;
> Vencedores da promoção do Dia do Bibliotecário e muito mais !

Link da revista: 3Mais

I FIGHT for the USERS!

Imagem: Tron Legacy by Disney

Enfim, gosto de criar polêmicas e criticar. Sou mestrando em Ciência da Informação e vejo isso acontecer (comigo e com colegas): professores que querem seguir métodos arcaicos e pouco práticos. hehehe

Mas é um exercicio cientifico a critica e o questionamento. E por muitas vezes me questiono se o metodo cientifico cartesiano que aplicamos ainda é válido para o atual contexto em que vivemos.Tenho razões para crer que não. A ciencia precisa evoluir, e precisa ouvir aqueles que estao chegando agora e vivem nesse novo contexto.Vejo um certo preconceito da Ciência com certas publicações e fontes de informação.

Por exemplo já vi professores no programa de Pós me informando que eu não deveria utilizar a Wikipedia ou o Webinsider (do qual sou colunista) nos meus trabalhos como referencia. Como assim? Vivemos na Era das Redes Sociais, wiki, conteúdos colaborativos, softwares livres, e acesso livre a informações e ainda ouço comentários antiquados. A Ciência da Informação também estuda a Gestão do Conhecimento que preconiza os conhecimento tácitos e explicitos dos individuos. o Pierre Levy trata da Inteligência Coletiva, e ainda assim ouço professores renomados com essa mentalidade: de que pessoas e suas opinões não são importantes por que não se enquadram no “clubinho acadêmico”.

Sendo que nas Ciências Humanas e nas Sociais Aplicadas (como no caso da Ciência da Informação) o estudo de indivíduos é fundamental para o entendimento do objeto estudo. Para mim não há Ciência da Informação sem o usuário da informação, tudo o que é feito na área é para o usuário.

I FIGHT for the SMART SCIENCE! – Me

I FIGHT for the USER! – Tron