Fuja do perigo com apps que mapeiam ocorrências de crimes

Fonte: Exame

app

Uma das maiores preocupações das pessoas hoje em dia é com a segurança. Principalmente nas cidades grandes, nunca se sabe quando está em um lugar inseguro, com grandes chances de sofrer um assalto ou um sequestro relâmpago, por exemplo.

Sem confiança nos métodos tradicionais de garantir a proteção das pessoas, a população passou a utilizar alguns meios alternativos de fugir de incidentes criminosos.

Os aplicativos a seguir se valem de informações coletivas para tentar ajudar as pessoas a passarem mais tranquilamente o dia-a-dia. Confira!

Onde Fui Roubado (site)

Onde Fui Roubado é um mapa coletivo com ocorrências de crimes a partir do Google Maps. O usuário deve selecionar a cidade em que deseja consultar os roubos e aí pode visualizar o mapa com os crimes.

É possível filtrar os resultados por data (escolher visualizar apenas os crimes em um determinado período) e buscar um endereço específico. Além disso, o usuário pode consultar um painel de estatísticas, com informações como ranking de objetos mais roubados e tipos de assaltos mais frequentes.

Para fazer uma denúncia, basta indicar o endereço do ocorrido, tipo de crime, data e hora, dar um título que descreva o crime, quais objetos foram roubados, se registrou boletim de ocorrência, um prejuízo estimado e o gênero (homem ou mulher do usuário.

Onde Fui Roubado é um mapa coletivo com ocorrências de crimes a partir do Google Maps. O usuário deve selecionar a cidade em que deseja consultar os roubos e aí pode visualizar o mapa com os crimes.

É possível filtrar os resultados por data (escolher visualizar apenas os crimes em um determinado período) e buscar um endereço específico. Além disso, o usuário pode consultar um painel de estatísticas, com informações como ranking de objetos mais roubados e tipos de assaltos mais frequentes.

Para fazer uma denúncia, basta indicar o endereço do ocorrido, tipo de crime, data e hora, dar um título que descreva o crime, quais objetos foram roubados, se registrou boletim de ocorrência, um prejuízo estimado e o gênero (homem ou mulher do usuário.

B.O Coletivo (iOS)

iOS

B.O Coletivo é um aplicativo para iOS que permite registrar ocorrências de crimes em um mapa coletivo com outros usuários, e também consultar as outras ocorrências nos locais que desejar. O app utiliza o GPS do dispositivo para verificar o local do usuário e já localiza-lo no mapa.

O mapa utilizado é o Google Maps e, para registrar uma ocorrência, é preciso conectar-se com o Facebook. Basta colocar o tipo de crime (furto, assalto, sequestro ou outros), a data e uma breve descrição, além do local exato.

O software ainda conta com uma seção de telefones úteis, como da Polícia, Bombeiro, SAMU, etc. Também há uma lista dos sites para registrar boletins de ocorrência online em diversos estados brasileiros.

WikiCrimes Mobile (Android e iOS)

O WikiCrimes Mobile é um aplicativo que se conecta com a base de dados do site wikicrimes.org para verificar se o local que o usuário está é seguro ou não.

No site, são cadastrados por pessoas os crimes sofridos com a sua localização. Com o app, o usuário clica em “Aqui é perigoso?” e recebe uma resposta de acordo com os parâmetros escolhidos. É possível definir o raio de distância e o período em que aconteceram os delitos para definir se o local é seguro.

Além de receber a resposta, o usuário pode ver no mapa os crimes e também a lista das ocorrências com sua descrição. Na versão paga do aplicativo, que custa US$ 0,99, também há informações do governo em relação aos delitos, tornando mais confiáveis as informações sobre a segurança de um local.

Livros, do papel para o digital

Aplicativo barateia a versão eletrônica de livros impressos
 
ibooks

A companhia canadense BitLit pode ter dado o pontapé para uma bela solução para os que possuem uma extensa biblioteca e não querem pagar o preço cheio para adquirir a versão eletrônica dos livros que já têm. Um acordo com a editora HarperCollins permite que os donos dos livros usem um aplicativo da empresa para tirar uma foto da página que contém as informações de direitos autorais do título desejado, em que os donos devem escrever seu nome em tinta escura. Feito isso, uma tecnologia desenvolvida pela BitLit reconhece a autenticidade da página, evitando a necessidade de apresentar outros documentos, como Nota Fiscal, e permite que seja comprada uma edição eletrônica do mesmo livro com preço mais baixo que o normal.

“O BitLit oferece aos leitores um modo de engajamento com seus livros já comprados, e assim podem ler o conteúdo no formato que preferir. É um valor adicional que damos aos nossos consumidores com preço reduzido e isso também se transforma em mais vendas para nossos autores”, disse a gerente de conteúdo digital da Harper- Collins, Chantal Restivo-Alessi.

Os primeiros livros disponibilizados pelo programa são Halfway to the Grave, de Jeaniene Frost; Black Magic Sanction, de Kim Harrison; Cryptonomicon, de Neal Stephenson; Wicked, de Gregory Maguire; Os Princípios do Sucesso, de Jack Canfield, e 15 Seconds, de Andrew Gross. Cada título deve ter preço entre 2 e 3 dólares, com novo livro adicionado a cada semana pela editora.

E, como nem tudo no mundo da tecnologia é bem pensado, a Motorola lançou uma espécie de adesivo-tatuagem que se comunica com os smartphones Moto X e os desbloqueia. Basta um toque do dono com o smartphone contra a “tatuagem” para o que o telefone fique pronto para o uso, ou seja, logo teremos pessoas pelas ruas batendo com seus telefones contra o braço ou o pescoço sem que isso seja indício de tique nervoso. Cada tatuagem dura perto de cinco dias e a Motorola as vende em pacotes de dez unidades por cerca de 10 dólares. Mas elas não resolvem nada que um toque na tela não resolva. E de forma muito menos ridícula.

FAA utiliza iPad em substituição aos manuais impressos

 

 

Por MacMinds

piloto777

No último comercial do iPad lançado na TV americana – detalhes neste post – há uma frase que diz: “Podemos (…) carregar uma biblioteca inteira”. Isso virou realidade ratificada pelo FAA (Federal Aviation Administration) que no Brasil seria a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

O FAA autorizou que toda a documentação de bordo como: manuais impressos, checklists de segurança, logbooks, cartas de navegação, informações sobre o clima e diagrama de aeroportos fossem substituídos pelo iPad. Com isso, cerca de 20 kilos de papel não serão mais necessário no avião, as árvores agradecem!

Apenas lembrando o iPad tem autonomia de bateria de 10 horas (isso mesmo!) e pode ser carregado em qualquer tomada comum.

O que você faz com seu tablet a noite?

Fonte: iAdventista

Chegar em casa à noite, cansado do trabalho, se esparramar no sofá e ver TV. Se você faz isso, deve ser porque ainda não tem um tablet. Uma pesquisa feita pelo Google com 1430 usuários de tablets concluiu que a maioria do tempo de uso dos tablets é à noite, nos dias de semana — sim, o mesmo horário antes reservado à TV.

Não apenas isso, mas dos que usam os seus tablets com mais frequência à noite (62%) e nos dias de semana (69%), um em cada três respondeu que passa mais tempo com o  tablet do que com a televisão.

Mas o que esse povo fica fazendo com o tablet? A maior parte fica “brincando de joguinho” mesmo: 84% tem como a principal atividade os games. A navegação e consumo de informação (aqui acredito que entram também coisas como Twitter, Facebook, leitura de feeds etc) fica em segundo lugar, com 78%. Logo atrás, temos emails (74%). A leitura de e-books, citada pelo nosso editor Pedro Burgos como um dos principais usos pessoais dele, só é usada por 46% dos participantes da pesquisa.

Por serem referentes a atividades primariamente de lazer, esses números já dão a dica: apesar do rótulo de “portáteis”, os tablets só são usados na rua por 11% dos pesquisados. Menos ainda usam no trabalho; 7%. Os 82% restantes usam primariamente em casa mesmo. Quase metade deles usam inclusive com mais frequência ou por mais tempo do que os seus desktops/notebooks (43%) ou mesmo smartphones (41%).

Eu não tenho um tablet para corroborar com esses dados, mas o Pedro Burgos e a Marina Val têm os seus. E aí, colegas? Esses números batem? Obviamente, estendo a pergunta a você, leitor dono de um tablet: o seu uso reflete esses dados ou aqui no Brasil a coisa é diferente?

PB: A pesquisa mostra que o 3G faz pouco sentido mesmo, o problema da segurança no Brasil não é tão limitante (o povo usa em casa mesmo) e que ele não substitui o notebook, mas cria a “navegação de sofá”. E parece fazer sucesso com isso.  [Veja a pesquisa aqui, em PDF]

Eu uso toda vez, antes de dormir, porque me dá sono!

Aproveite ao máximo seu iPad na hora de ler

Publicado por Gustavo Silva 

Olá leitores do iPadDicas, hoje nós vamos falar um pouco sobre uma das utilidades mais importantes de nossos iPads: a capacidade de armazenar e exibir livros digitais, os famosos e-books. Este post será dividido em duas partes.

A primeira parte falará principalmente sobre o iBooks e sua aplicação, a segunda parte falará sobre os livros em PDF e outros leitores para iPad.

Quando decidi adquirir meu primeiro tablet, até então o iPad 1, um dos principais motivos para a aquisição, além de toda a gama de aplicativos compatíveis e capacidade multimídia, foi o seu grande potencial para ler e-books.

De repente eu me deparei com todos os meus problemas resolvidos. Parei de me preocupar com a devolução de livros em bibliotecas – acreditem, já tive inúmeros prejuízos por conta disso -, falta de espaço e peso excessivo na mochila, e, como não poderia faltar, uma grande economia com as famosas xérox da faculdade, pois meus professores também disponibilizam o arquivo dos livros que usamos em PDF no nosso sistema acadêmico.

Sem mais delongas, vamos dar início ao nosso guia.

Ah! Já ia me esquecendo. Sei que para algumas pessoas alguns procedimentos deste “guia” podem parecer meio óbvios. Mas escrevi com base nas dúvidas que eu observo por aí. Portanto, boa leitura!

iBooks. Seu grande aliado!

É certo que não existe apenas um aplicativo para exibir e catalogar e-livros na AppStore. Se fizermos uma busca, retornaremos inúmeros resultados.

Dentre eles: o kindle, leitor da Amazon, Google Books, da Google, e etc.

A razão pela qual eu escolhi o iBooks como meu leitor principal foi a conveniência, afinal de contas ele foi desenvolvido pela Apple, pensado e projetado para os iGadgets, é free, possui integração com a loja de livros da AppStore, é compatível com os formatos de livros digitais mais usados, tem dicionário embutido (apenas para língua inglesa), interface bonita e simples, sem muitas firulas, e usabilidade impecável.

As principais funcionalidades estão apenas a um toque.

Entendendo a interface principal

Como eu mencionei acima, a interface do iBooks é bastante usual, autoexplicativa. Vamos ao básico:

  1. Nome da Estante – Título da sua “estante de livros”;
  2. iBookStore – Loja de e-books oficial da AppStore. Nela você poderá comprar e baixar seus livros conforme desejar. O processo de compra é idêntico ao de aplicativos. Apenas com uma ressalva, é possível fazer o download de uma prévia do e-book antes de realizar a compra, um “sample”. Ideal para saber se realmente é aquilo que você procura;
  3. Coleções – Como o próprio nome sugere, aqui você pode conferir suas coleções, bem como adicionar novas. O iBooks é instalado com duas coleções padrões: Livros e PDFs. No decorrer do post entenderemos melhor está função;
  4. Modo de visualização “Estante de livros” – Ativa o modo de visualização “Estante de livros”, idêntico a imagem acima;
  5. Modo de visualização “Lista” – Ativa o modo de visualização em forma de lista. O diferencial deste modo visualização é que quando ativo, ele dá acesso a alguns filtros de listagens, muito importante para quem possuí muitos títulos armazenados. Os filtros são: Títulos, onde ele organiza por ordem alfabética com base nos nomes dos livros, autores, organiza com base nos autores, e categorias, onde ele cataloga com base no estilo do livro. Exemplo: aventura, ficção, manuais e etc.;
  6. Editar – Habilita as funções de mover, ordenar e apagar seus livros;
  7. Buscar – Um simples campo de busca onde você pode buscar pelo nome do autor, título, editora, categoria e etc;
  8. Estante – Local onde seus livros ficam dispostos.

Funcionalidades Básicas

Agora vamos conferir as principais funções do aplicativo e aprender como utilizá-las.

Dicionário
Com certeza um dos principais recursos desse maravilhoso aplicativo. Vale lembrar que por enquanto ele funciona apenas com a língua Inglesa. Quem sabe nas próximas versões a Apple inclua suporte ao Português…

Usar o dicionário do iBooks é muito simples. Basta tocar e manter o dedo no termo em que você deseja pesquisar por alguns segundos, no menu que aparecerá, basta selecionar a opção “dicionário”.

Veja o exemplo: 

Como você pode ver, ao selecionar “dicionário”, abre-se uma janelinha suspensa com a definição da palavra em questão. Mão na roda, hein…

Destacar texto e adicionar notas

Quando estamos estudando, seja para exames, seminários ou coisa do tipo, ou simplesmente queremos destacar determinada parte do texto, é comum que façamos marcações para saber que aquele trecho é relevante para nós, bem como o hábito de escrever notas para especificar algo que você observou naquela passagem. E é essa a função desses recursos.
O primeiro, como o próprio nome sugere, destaca uma parte do texto selecionada por você, enquanto o segundo adiciona notas personalizadas que ficam armazenadas no canto direito da sua tela.

  • O procedimento para destacar o trecho de um texto é muito simples. Primeiramente toque e mantenha seu dedo por alguns segundos na palavra a qual você deseja começar a marcação. Note que nas extremidades da palavra que você escolheu, surgirão dois “selecionadores”, toque e arraste até o ponto de sua preferência. Por fim, no menu suspenso, selecione a opção destacar.

Confira logo abaixo:

Perceba que após destacado, basta que se dê dois toques em qualquer uma das partes destacadas para que se possa selecionar ou copiar aquele trecho. Para remover a marcação é necessário tocar uma única vez em qualquer parte marcada e selecionar a opção “Remover destaque”.

  • O processo de adicionar notas é quase idêntico ao de destacar o texto. Toque e aguarde até que os “selecionadores” apareçam. Especifique a área a qual você deseja associar uma nota, e por fim, no menu suspenso, selecione a opção “Nota”.

Exemplo:

Note que após a inserção de uma nota, a mesma ficará sendo exibida na margem direita do aplicativo, e o trecho que você selecionou também ficará destacado. Caso você deseje excluir a nota, basta selecioná-la e apagar todo o seu conteúdo.

Obs: Após a exclusão de uma nota, o trecho selecionado continuará destacado. Para remover, basta seguir os procedimentos do item anterior.

Sépia e marcadores

Por padrão, o iBooks vem configurado para exibir as páginas de seus livros com fundo branco e letras pretas. Mais uma vez, aqui vale o gosto do usuário.

Eu, particularmente, tenho uma melhor leitura com as páginas em tom de sépia. Além de achar mais divertido (rsrsrsr), minha visão não cansa tão rapidamente. Se você não sabe o que é sépia, entenda a diferença a seguir:

Para ativar esse modo de visualização, basta selecionar o ícone no canto superior direito da tela referente à fonte: “AA”, procurar a opção “sépia” e mover o botão para o modo ativado. Vale lembrar que esta função só será exibida quando algum livro estiver sendo lido.

OBS: Caso o arquivo em questão seja em formato PDF, esta opção não estará disponível.

O marcador do iBooks é mais um recurso indispensável em sua leitura. Pode até parecer brincadeira, mas muita gente não sabe qual a sua função. Ou melhor, muita gente não sabe se quer que ele exista!

Para os desavisados de plantão, segue a dica:
O marcador serve simplesmente para marcar o progresso da sua leitura. Outra função bem legal do marcador do iBooks, é que se você, além do iPad, lê seus livros em outros dispositivos como o iPod touch ou iPhone, ao sincroniza-los com o iTunes, o marcador também será atualizado. Assim você sempre irá continuar exatamente de onde parou independente do dispositivo usado para a leitura.

Marcar uma página é muito simples. Na página que deseja salvar seu progresso, toque no último botão do canto superior direito. Após tocá-lo repare que ele ficará vermelho, indicando que aquela página foi marcada.

Agora toda vez que você abrir aquele livro, ele automaticamente vai exibir a última página que você marcou. Simples, hein…

Desafio Baixaki: sobrevivendo 3 dias só com um tablet

A equipe do Baixaki resolveu deixar o computador de lado e assumir a total mobilidade. Será que você já pode aposentar seu bom e velho PC?

Por Caroline Hecke

Sem dúvidas, os tablets são uma excelente forma de consumir conteúdo, mas eles já estão prontos para substituir os notebooks? Com essa dúvida na cabeça, a equipe do Baixaki resolveu encarar um desafio: deixar alguém da equipe trabalhando por três dias apenas com o iPad. O resultado você pode conferir abaixo e saber se você já pode transformar seu computador em um artigo de museu.

Primeiro dia: a adaptação

É claro que, em um primeiro momento, sair usando o tablet não é tão simples. Ter o gadget como único instrumento de trabalho exige algum tempo de adaptação. Para começar, é muito difícil encontrar uma posição confortável para a digitação diretamente no dispositivo. O desconforto acontece pela união de tela e teclado na mesma superfície, exigindo que você mantenha o display voltado para os olhos, ao mesmo tempo em que as teclas estão acessíveis aos dedos. Além disso, o teclado ocupa grande parte da tela, diminuindo seu espaço para visualização de conteúdo.

Após alguns minutos, já é possível digitar com mais velocidade, no entanto, algumas tarefas ainda são prejudicadas pela falta dos atalhos. Aqui, os tão famosos Ctrl+C e Ctrl+V não existem e você precisa parar de digitar para replicar um conteúdo. Assim, redigir emails e textos muito longos não parece uma boa ideia logo de inicio. A falta do desktop também atrapalha um pouco, mas usuários de aparelhos com Android vão encontrar menos resistência, já que ele conta com menus e ambientes de trabalho um pouco mais próximos dos computadores do que o iOS.

Quando chega a hora de navegar pela internet e trabalhar ao mesmo tempo é que aparecem os maiores problemas: o sistema multitarefa não é tão simples no tablet. Se, com a seta do mouse, você consegue alternar entre navegador e outros softwares, aqui, a agilidade é bem menor. Abrir o dock, localizar o aplicativo, selecionar, usar, abrir o dock novamente, voltar para a tarefa antiga. A saga se repete por muitas vezes ao longo do dia, o que se torna um pouco cansativo.

No Android, esse problema também é minimizado, já que o acesso ao recurso multitarefa é mais simples do que os dois toques no botão do iPad. Mas, ao usar comunicadores instantâneos, a tarefa é complexa em qualquer sistema: se no computador, as janelas do MSN ou Skype ficam abertas sobre outros programas, aqui você precisa escolher entre dar atenção exclusiva ao mensageiro ou ao seu trabalho.

Em um tablet, você também não pode dividir a tela ao meio, abrindo duas ferramentas lado a lado. No entanto, em alguns casos, o problema se transforma em solução. Se você costuma se dispersar em redes sociais ou abrindo abas e mais abas no navegador, com o tablet, o foco em cada ação é maior e você vai perceber que o gerenciamento de tempo fica mais fácil, já que as tarefas ficam segmentadas em etapas.

Segundo dia: será que vai dar certo?

Passado o susto da adaptação, o uso do tablet se torna mais simples, no entanto, se você trabalha com planilhas ainda vai ter alguns problemas, como a falta do teclado numérico, que pode diminuir a produtividade em alguns casos. A essa altura, independentemente dos aplicativos escolhidos, o uso de substitutos para o pacote Office ainda deixam a impressão de serem ótimos “quebra-galhos” e não o meio ideal para se produzir relatórios com dezenas de páginas.

Entretanto, depois de alguns parágrafos digitados, você vai perceber que, na verdade, algumas ferramentas vindas de dispositivos móveis podem ser ideais para trabalhos longos, como a previsão de texto, que poupa algum tempo na hora de digitar palavras com mais de cinco ou seis caracteres. É claro que é preciso ter cuidado, pois, assim como nos computadores, aqui o corretor ortográfico pode também ser o vilão, trocando palavras por outras que mudam completamente o sentido da frase.

Se você trabalha com imagens, pode ficar um pouco decepcionado no começo. Retirar fotografias de páginas da web para usá-las em outros apps não é tarefa impossível, mas exige um pouco mais de paciência. De qualquer forma, mesmo para o uso de ferramentas de tratamento de imagem, os gadgets não decepcionam, já que muitos aplicativos podem ter resultados tão bons quanto os softwares para computadores.

Outra questão que exige alguns dias de adaptação é o gerenciamento de arquivos, que não conta com um sistema nato. Como os documentos ficam guardados no próprio aplicativo, alguns caminhos são invertidos. Por exemplo: para enviar um arquivo de extensão .DOC, não é possível usar o app de email para anexá-lo. Você deve abrir o aplicativo com os documentos e escolher a opção de compartilhamento.

Terceiro dia: agora vai!

No terceiro dia, a adaptação é quase completa e, para quem já estava acostumado com o tablet, é possível trabalhar sem problemas. O uso contínuo das ferramentas pode ajudar o usuário a criar um novo sistema de trabalho, mais focado e produtivo. O teclado já não é um grande mistério e, até mesmo o sistema de compartilhamento de documentos já se mostra mais veloz do que em um computador, em que é preciso abrir o email para encontrar o arquivo, anexá-lo e assim por diante.

Ao mesmo tempo, algumas coisas começam a incomodar bastante, principalmente na hora de navegar pela web. Sites sem versão mobile trazem os maiores problemas, mas, se você costuma usar a internet apenas para verificar emails, conferir notícias ou ficar conectado com os amigos, essa barreira diminui. Leitores de feeds e aplicativos de redes sociais costumam ser ainda mais agradáveis em suas versões móveis.

Mas diz aí, Baixaki! Já posso jogar meu notebook longe?

Antes de passar o computador para a sua avó ou colocá-lo à venda, pense nas principais ferramentas de trabalho em seu dia a dia. O tablet pode ser incrível na hora de fazer anotações em sala de aula, reuniões e até mesmo para trabalhar por alguns períodos, mas ainda é praticamente impossível sobreviver apenas usando um gadget desses. Nos dias em que o iPad foi usado como único instrumento de trabalho na redação do Baixaki, percebemos que depender só de um tablet é furada.

A falta de sites adaptados para dispositivos móveis é ainda uma das maiores barreiras. No caso do iPad, a incompatibilidade com o Flash pode deixar a navegação ainda mais limitada. Esse tipo de coisa não atrapalha ao usar o tablet apenas…Como tablet! Entretanto, na hora de dar exclusividade a ele, tudo se complica.

Quando você lembra-se de que não vai conseguir baixar arquivos por torrent, por exemplo, o encanto diminui consideravelmente. Então, é possível perceber que, mesmo sendo uma ótima opção para o trabalho, um tablet ainda precisa de um computador como suporte principal.

É claro que a mobilidade deles impressiona: mesmo se comparados aos notebooks, é infinitamente mais simples apertar o botão de bloqueio e sair carregando um Galaxy Tab por aí. Ele ocupa menos espaço que uma agenda e é capaz de realizar praticamente as mesmas tarefas que um computador.

Nesses três dias, foi possível perceber que, para usar somente o tablet, é preciso adaptar as formas de trabalho e a maneira de pensar. Entender melhor a plataforma faz com que as tarefas fiquem mais simples e o rendimento pode até aumentar. No entanto, é preciso deixar de lado hábitos criados no computador e pensar no gadget como uma forma totalmente nova de trabalho. Mas, se você precisa de velocidade em suas tarefas, talvez os tablets ainda não estejam prontos para você.

Alunos de escolas públicas terão tablets em 2012

Aumentar os conteúdos educacionais em meios digitais é o foco do Ministério da Educação.

Por Nilton Kleina

A partir do ano que vem, os alunos de escolas públicas do país vão contar com mais um reforço no material escolar: um tablet. Segundo a Agência Brasil, essa é a promessa do ministro da Educação, Fernando Haddad, que anunciou a distribuição em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, nesta quinta-feira (1º), durante uma palestra na 15ª Bienal do Livro, no Rio de Janeiro.

Para Haddad, o objetivo é universalizar o acesso dos estudantes aos conteúdos publicados em meios eletrônicos. A declaração tem fundamento: só no último período, o Ministério da Educação investiu R$ 70 milhões em conteúdos digitais gratuitos, como o Portal do Professor – e a ideia agora é fornecer acesso a esses sites para docentes e estudantes.

O edital contendo o modelo (algum aparelho com produção no Brasil), a quantidade (“centenas de milhares”, segundo Haddad) e os locais de distribuição dos tablets comprados deve ser publicado ainda em 2011.