Veja como migrar seu MSN para o Skype sem perder os contatos

Durante muito tempo o mensageiro instantâneo Messenger reinou absoluto no mercado de comunicadores. Recentemente, vinha perdendo espaço para concorrentes, então a Microsoftresolver uni-lo ao Skype.

Skype é um dos mensageiros instantâneos mais eficazes da atualidade e sua integração com o Messenger promete unificar todos seus contatos em uma única aplicação disponível para praticamente todas as plataformas. Veja no passo a passo abaixo como migrar do MSN para o Skype sem perder seus contatos:

Passo 1. Se você já é usuário do Skype faça a atualização do software por este link. Se ainda não é, pode baixá-lo pelo mesmo endereço;

1 atualizando o skype
Passo 1 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Passo 2. Faça o login de sua conta Microsoft. Se você é usuário de Hotmail, Xbox Live ou possui um Windows Phone, já a possui;

2 fazendo login na conta skype
Passo 2 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Passo 3. A próxima tela já irá mostrar sua conta Skype (se o software a localizar), clique no Tenho uma conta do Skype para prosseguir. Se não for a sua conta ou quiser fazer uma nova, clique em Sou novo no Skype;

3 informando se ja tem conta no skype

Passo 3 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Passo 4. Feito isso, clique no ícone onde aparece sua imagem para que ele continue realizando o sincronismo;

4 selecionando a conta para sincronizar
Passo 4 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Passo 5. Suas duas contas: Skype e Messenger, serão mostradas para que se assegure que está correto. Se assim tudo estiver, clique em Continuar para finalizar. O processo de sincronização das contas pode demorar alguns minutos, espere um pouco para fazer a verificação se ocorreu tudo certo;

5 combinando contas de skype e messenger
Passo 5 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Passo 6. Na barra da esquerda, onde ficam os contatos, há um pequeno menu que se abre ao clicar em Todos. Selecione a opção Messenger para verificar se tudo ocorreu corretamente.

6 messenger sincronizado com skype
Passo 6 (Foto: TechTudo/Teresa Furtado)

Terminado o processo, você será capaz de se comunicar pelo Skype com todos os amigos que já possuía no Messenger. Alguns de seus recursos estão limitados para quem ainda não fez a migração, porém, você pode avisá-los ao acessar sua janela, clicando em “Enviar mensagem para baixar o Skype”.

Via TechTudo

Nota

Estratégias de marketing 2.0 para bibliotecas, arquivos e centros de documentação

O uso das redes deve ser adotado cada vez mais pelos profissionais que lidam com a informação, independentemente de uma política maior da instituição mantenedora

Debato com meus colegas sobre o fato de que não é imprescindível um aval para que as bibliotecas, arquivos e centros de documentação utilizem as redes sociais, é obrigacão nossa disseminar a informação em diversos meios, fidelizar nossos usuários, zelar pela boa imagem do centro de documentação e/ou informação.

Devemos usar sim as redes para promover ações, incentivar o compartilhamento e criação de novos conhecimentos.

Faça uma apresentação como Steve Jobs

Por Carmine Gallo

Enquanto a maioria dos apresentadores apenas passa informação, Steve Jobs vai além: ele inspira. Ele vende a carne e o espeto ao mesmo tempo, como um leitor comentou comigo alguns anos atrás.

Analisei suas apresentações e separei dez itens que você pode combinar para deslumbrar seu próprio público. Tenha em mente que Jobs tem refinado suas capacidades ao longo dos anos.

1. Defina o tema.

Toda apresentação precisa de um tema, mas você não precisa identificá-lo no começo. Em 2007, Jobs entregou o tema depois de 20 minutos de apresentação: “Hoje a Apple reinventa o telefone.” Uma vez identificado o tema, explore-o várias vezes durante a apresentação.

2. Demonstre entusiasmo.

Jobs mostra sua paixão por design de computadores. A maioria dos apresentadores tem espaço para adicionar alguma originalidade em suas apresentações. Lembre-se, sua platéia quer ser surpreendida, não cair de tédio. Da próxima vez que preparar uma apresentação, pense em como colocar sua personalidade nela. A maioria dos apresentadores entra em um “modo de apresentação” e procura tirar toda a emoção da fala. Se você não é um entusiasta sobre o tema em questão, como espera que seu público seja?

3. Dê um resumo.

Jobs sempre resume sua apresentação. “Quero falar quatro coisas hoje. Vamos começar com…”. Jobs faz o resumo, verbalmente, abre e fecha cada uma das partes da apresentação e deixa claro a transição entre elas. Faça listas e dê direção à sua platéia.

4. Torne os números significativos.

Quando Jobs anuncia que a Apple vendeu 4 milhões de iPhones, ele não deixa o número sem contexto. Em vez disso, relaciona com outras informações: “Isso são 20 mil iPhones todos os dias, na média”. Em seguida, faz o detalhamento da divisão do mercado americano de smartphones, e a parcela da Apple para mostrar o quão impressionante esse número realmente é. Números não significam muito a menos que sejam colocados em um contexto. Conecte os pontos para seus ouvintes.

5. Tente criar um momento inesquecível.

Este é o momento na sua apresentação em que todos irão falar depois. Toda apresentação do Steve Jobs evolui para uma grande cena. Um clímax. Qual será o momento memorável da sua apresentação? Identifique antes e evolua até ele.

6. Crie slides visuais.

Enquanto a maioria dos apresentadores enche seus slides com dados, textos e gráficos, Jobs faz o oposto. Existe pouco texto em um slide de Steve Jobs. A maioria dos slides simplesmente mostra uma imagem. Por exemplo, sua frase “A primeira coisa que quero falar para vocês hoje …” é acompanhada de um slide com o número 1. Só isso. Apenas o número. Quando Jobs discute um produto específico, como o iPhone, a platéia vê um slide apenas com a imagem do produto.

7. Dê um show.

Uma apresentação do Steve Jobs tem altos e baixos, temas e transições. Ele oferece um show à sua platéia, em vez de simplesmente passar informações. Ele inclui em suas apresentações clipes de vídeo, demonstrações e até convidados com quem divide o palco. Em uma apresentação sua, a platéia ouviu Jim Gianopulos, CEO da Fox Filmed Entertainment e Paul Otellini, CEO da Intel (INTC). Melhore suas apresentações incorporando multimídia, demonstrações ou dando a outros a chance de dizer algumas palavras.

8. Não se aflija com algum pequeno problema.

Mesmo com uma boa preparação, alguma coisa pode dar errado. Em uma apresentação, Jobs iria mostrar algumas fotos ao vivo de um web site, e a tela ficou preta, enquanto Jobs esperava a imagem aparecer. Mas não apareceu. Jobs sorriu e disse, “Bem, acho que o Flickr não está mostrando fotos hoje.” Então ele recapitulou as novas funcionalidades que havia apresentado. Só isso. Nada demais. Eu já vi apresentadores ficarem envergonhados com o menor dos defeitos. Não se aflija. Divirta-se. Poucos vão se lembrar de um defeito pequeno a menos que você chame a atenção deles para isso.

9. Venda o benefício.

Enquanto a maioria dos apresentadores promove funcionalidades dos produtos, Jobs vende os benefícios. Quando apresentou o aluguel de filmes pelo iTunes, Jobs disse “Achamos que existe uma maneira melhor de oferecer filmes a nossos clientes.” Seus ouvintes estão sempre se perguntando: “O que há nisso para mim?” Ouça a pergunta. Não os faça adivinhar. Afirme claramente onde empregar as informações transmitidas

10. Ensaie, ensaie, ensaie.

Steve Jobs faz uma apresentação intrincada com clipes de vídeo, demonstrações e palestrantes de fora. Pessoas de dentro da Apple me disseram que Jobs ensaia a apresentação inteira em voz alta durante muitas horas. Nada vem de graça. Quando Jobs mostra exemplos de filmes que estão disponíveis no novo serviço de aluguel do iTunes, um pôster de um filme em particular aparece no exato momento em que ele começa a falar sobre isso. A apresentação inteira é coordenada. Uma apresentação do Steve Jobs parece sem esforço porque é muito bem ensaiada.

Ative seu Bluetooth

by Abordo da Comunicação

A comunicação está cada vez mais dirigida e horizontalizou o diálogo com o mercado consumidor. O público é considerado fator principal de uma campanha, transformando-o em um transmissor da mensagem, cenário criado principalmente pelas mídias sociais e comunicação digital.

Não é novidade que a Web possibilita o crescimento inovador das estratégias de marketing e comunicação. O acesso aos canais digitais e sociais é facilitado à medida que o mercado consumidor torna-se cada vez mais adepto à rede. Não só à rede, mas também ao mobile marketing, com uma comunicação mais dirigida e horizontalizada, como o Bluetooth Marketing, uma das mais recentes estratégias de comunicação com o cliente.

A tecnologia funciona da seguinte maneira: um emissor instalado em um estabelecimento transmite conteúdo de áudio, vídeo, foto ou texto para os celulares dos usuários que ativarem o bluetooth em seus aparelhos. Uma das vantagens é que todo o conteúdo é enviado gratuitamente, sem a necessidade de uma operadora de telefonia móvel.

Em matéria publicada na Revista VendaMais (setembro/2010), Rodrigo Rosa, diretor de marketing da 2call, franquia especializada em marketing móvel, comenta que a tecnologia é utilizada como um veículo de comunicação em que empresas escolhem os locais cobertos pelas bluetooth zones, frequentados por seus respectivos públicos-alvo para enviar campanhas relacionadas aos seus produtos ou serviços. Organizações de todos os setores têm apostado nesse modelo de campanha por ser relativamente barato, eficaz e,principalmente, direcionado.

Uma campanha curiosa da Motorola no show da Fergie, em São Paulo, foi bastante efetiva. A campanha foi de lançamento de um aparelho celular assinado pela artista. O conteúdo enviado era um papel de parede da cantora com o selinho da Motorola. E o que mais chamou a atenção foi que a maioria das entregas foi feita para aparelhos da concorrência. É a comunicação compartilhando conteúdo sem fronteiras.

Além de ter um efeito viral – pois o cliente que recebe a mensagem pode transmitir a um amigo –, é uma comunicação rápida e interativa, permitindo ao comunicador e ao cliente manter uma relação ainda mais horizontal.

Ainda há suas limitações em função da capacidade geográfica; entretanto, em pouco tempo, a comunicação estará ainda mais digital e dinâmica.

Eu já ativei o meu. E você?

Quadrinhos em Transição

Por Depósito do Calvin

Os quadrinhos são um meio maravilhosamente versátil. Com a combinação potente de palavras e imagens, a tira de quadrinhos pode retratar qualquer coisa que um cartunista tenha a imaginação para visualizar.
É claro, o negócio jornalístico coloca restrições severas nas tiras de quadrinhos. Os quadrinhos são produzidos com um prazo diário inflexível e recebem pouco espaço para escrever ou desenhar. Além disso, porque freqüentemente se presume que os quadrinhos são diversão de crianças, e porque eles devem atrair um público enorme e diverso para serem lucrativos, há restrições editoriais também: assuntos e opiniões controvertidos raramente são tolerados. As necessidades comerciais, de mercado de massa dos jornais não costumam ser simpáticas às preocupações da expressão artística. É difícil para uma nova tira chegar aos jornais, e poucas tiras sobrevivem por muito tempo. Os jornais já têm suas páginas de quadrinhos cheias de tiras populares, e a única maneira de um jornal trazer uma nova tira é cortar uma velha tira. A nova tira deve rapidamente se firmar nos corações dos leitores, ou é a primeira a ir quando outra nova tira aparece. A competição excede de longe os espaços disponíveis, e os resultados são darwinianos.

As tiras líderes, porém, podem prosseguir década após década. Belinda está nos jornais há setenta e cinco anos, e Recruta ZeroPimentinhaPeanuts estão todos na casa dos quarenta. AtéDoonesbury já está por aí há vinte e cinco anos – quer dizer, um quarto de toda a existência dos quadrinhos. Há muito pouco giro no topo deste ramo. As tiras mais populares se tornam instituições e podem assegurar seus espaços no jornal por gerações.

Eu acho que a permanência de tiras familiares e a falta de mudança dentro das tiras é responsável por grande parte da sua popularidade. Num jornal cheio de horrores surpreendentes, é um pequeno ritual reconfortante ver os seus personagens favoritos a cada manhã, por alguns segundos, enquanto toma café. Eles se tornam uma espécie de amigos. Nós nos preocupamos com eles quando estão com problemas, e contamos com eles para olharem para a vida com uma tirada ligeiramente divertida que pode até nos ajudar a fazer o mesmo. Eles estão lá para nós sete dias por semana, ano após ano.

Acrescentando a essa coerência, os personagens de quadrinhos tipicamente continuam da mesma idade e mantêm a mesma aparência (com freqüência até as mesmas roupas todo dia), não importa como as coisas mudem no mundo real. Na maioria das tiras, certos eventos e situações previsíveis ocorrem freqüentemente com apenas pequenas variações. Na maioria das tiras, pode-se esperar que toda história termine com os personagens de volta onde começaram. Na maioria das tiras, o elenco regular é invariável. O mundo de uma tira de quadrinhos é simples e duradouro, um minúsculo Oasis de estabilidade num mundo confuso e sempre em mutação.

Ou, pelo menos, costumavam ser. Ultimamente, mais tiras têm abordado assuntos controvertidos, e tem havido férias, aposentadorias precoces, exigências de tamanho e formato, e brigas sobre questões de controle criativo. Alguns comentaristas (inclusive uns poucos cartunistas) explicam esses eventos recentes como os “chiliques” auto-indulgentes dos gorilas de quatrocentos quilos da profissão, mas eu creio que esses críticos não estão vendo o quadro todo. No centésimo aniversário estão num período de grande transição.

A primeira transição é simples: os quadrinhos estão iniciando uma das suas raras mudanças de geração. Quando uma tira popular pode durar facilmente quarenta ou cinqüenta anos, os principais cartunistas definem a profissão por esse período. Cartunistas que começaram nas décadas de 50 e 60 mudaram a direção das tiras de quadrinhos e definiram os padrões desde então. Recentemente, novos talentos conseguiram chegar até as fileiras do topo, trazendo junto algumas idéias diferentes sobre os quadrinhos devam ser.

A segunda transição é de interpretação artística. Durante o último século, a fronteira entre arte comercial e artes finais foi grandemente borrada. Enquanto desenhos originais de tiras eram um dia dados para fãs ou destruídos para economizar espaços de armazenamento, hoje cartuns originais são vendidos em galerias por centenas ou milhares de dólares. Enquanto cartunistas um dia foram considerados operários substituíveis, agora – em certos casos – os sindicatos estão reconhecendo que apenas o criador original é capaz de produzir a visão única da tira. Os acadêmicos agora escrevem a respeito dos quadrinhos como histórias e comentários sociais. Há diversas coleções e museus de cartuns. Quadrinhos recebem prêmios Pulitzer. Pode-se debater se a maioria dos quadrinhos é ou não uma Grande Arte, mas não se pode negar que os cartunistas e o público levam os quadrinhos mais a sério do que costumavam fazer. Cada vez mais, os cartunistas estão considerando suas criações como uma forma de expressão pessoal. Questões de controle criativo estão se tornado relevantes para os cartunistas, e velhas presunções sobre a maneira em que o negócio é conduzido estão sendo questionadas.

Terceiro, o próprio ramo dos jornais está mudando. Os quadrinhos foram inventados no final do século XIX, quando cidades tinham até meia dúzia de jornais, cada um tentando superar o outro para atrair o público o público de enormes novas populações de imigrantes. As tiras eram visuais, fáceis de entender, engraçadas, indisciplinadas e vulgares por projeto e portanto imediatamente populares. Os cartunistas tinham poucas pretensões sobre o significado artístico ou cultural do seu trabalho.

Desde o começo, os quadrinhos foram considerados como um produto comercial que existia para o fim de aumentar o público dos jornais. Os cartunistas se consideravam jornalistas, não artistas. O seu trabalho, pura e simplesmente, era ajudar a vender jornais.

Desde aquele tempo:

• Sindicatos transformaram os quadrinhos num grande negócio. No começo, os cartunistas eram contratados por jornais individuais para produzir quadrinhos exclusivamente para aquele jornal. Hoje, os cartunistas trabalham para sindicatos que vendem suas tiras para jornais em todo o mundo. Isso quer dizer que uma tira hoje precisa de um apelo muito amplo. Enquanto os primeiros cartunistas experimentavam, começando e parando tiras à medida que seus interesses mudavam e descobrindo o que agradava ao público local no caminho, a sindicalização encorajou a produção calculada de tiras para espelhar tendências e capitalizar nos interesses específicos de grupos demográficos desejáveis. Comercializar tiras em grande escala encoraja os quadrinhos a serem conservadores, facilmente categorizáveis, e imitadores de sucessos anteriores. Os quadrinhos ganharam públicos imensos e se tornaram muito lucrativos dessa maneira, mas a algum custo da exuberância primitiva dos quadrinhos.

• Agora há muito menos competição entre jornais. Cada cidade grande costumava ter vários jornais lutando pelos leitores,e uma tira apreciada poderia ajudar dramaticamente a circulação de um jornal. Tiras populares iam para o jornal que pagasse mais, e os outros jornais iriam correr para comprar outras tiras que poderiam ajudá-los a competir. Hoje, a maioria das cidades tem apenas um jornal, e o jornal sobrevivente pode ter qualquer tira que quiser. Ele irá obviamente comprar as tiras mais populares, e sem outros jornais para pegarem as outras tiras, as tiras grandes ficam enormes, e as tiras pequenas jogam cadeiras musicais e desaparecem. Há pouco espaço hoje em dia para um tira “cult” peculiar com público pequeno porém devotado. Há menos vagas para novas tiras, menos oportunidades para tiras marginais sobreviverem, e há menos tempo para uma tira achar o seu público.

• A televisão substituiu jornais como a fonte de informações da maioria das pessoas. Os custos de produção dos jornais subiram, a circulação não subiu, e algumas das grandes contas de publicidade abandonaram os jornais. Um tira de jornal poderia uma vez ter atraído leitores de um jornal para outro, mas os quadrinhos não atraem pessoas da televisão. Os quadrinhos ajudam menos os jornais do que costumavam, então os jornais olham para a página de quadrinhos como mais um lugar para cortar custos. Eles espremem mais tiras em menos espaços, forçando os cartunistas a escreverem e desenharem de maneira mais simples para continuarem legíveis. Com menos palavras e desenhos mais grosseiros, os quadrinhos se tornam menos imaginativos e menos divertidos, A ironia disto é que os jornais estão desesperados para atraírem leitores criados no impacto visual da televisão. Os jornais gastaram muito dinheiro para melhorarem a diagramação e acrescentaram mapas, gráficos e fotografias coloridas, enquanto os quadrinhos – o único componente gráfico nos jornais – tipicamente definham numa única página de pequenas caixas preto e branco organizadas numa grade tediosa. Ao imporem de maneira pouco imaginativa formatos padronizados e reduzidos a todos os quadrinhos, os jornais dão aos quadrinhos espaço suficiente em custos, não espaço graficamente eficaz.

Por causa de todos esses desenvolvimentos, a relação tradicional entre cartunista, sindicato e jornal tem sido forçada. À medida que as circunstâncias mudam, cada parte tenta proteger os seus próprios interesses. Os jornais estão cortando custos ao cortarem espaço e tiras. Sindicatos respondem se diversificando para licenciamento e editoras. Os principais cartunistas estão exigindo controle sobre o seu trabalho, e alguns estão deixando totalmente o ramo. Com menos objetivos e necessidades comuns, há menos confiança e cooperação.

Como um cartunista que fez a sua parcela de agravar a situação, me parece que bons quadrinhos são do interesse de leitores, jornais, sindicatos e cartunistas. Porém, as melhores tiras do passado teriam dificuldades nos jornais hoje. A esotérica porém brilhante Krazy, mal comercializável no seu tempo, teria problemas para encontrar um editor disposto a defender sua visão única hoje. Seria improvável que tiras de aventura como Terry e os Piratas arrastassem leitores para suas aventuras exóticas, agora que a linda ilustração é sufocada pelas caixinhas disponíveis para tiras. Popeyeusava até vinte quadros no domingo para criar sua energia furiosa, uma impossibilidade total nos espaços de um quarto de página de domingo de hoje. Tiras contínuas estilo “novela” quase desapareceram, incapazes de manterem seus enredos atraentes com a redução de diálogo necessária em quadros pequenos. Os quadrinhos estão perdendo a sua variedade.

Sessenta anos atrás, as melhores tiras não eram só desenhadas de forma divertida, elas eram lindas para se olhar. Eu não consigo pensar numa única tira hoje que chegue perto daquele padrão de competência técnica. Agora nós temos tiras de piadas com desenhos simples em abundância, e nada mais. Nós perdemos uma parte essencial do que torna os quadrinhos divertidos para se ler. Enquanto desenhos animados e gibis estão se tornando sofisticados, mais bem produzidos, e mais populares do que nunca, as tiras de jornais estão enfraquecidas.

Eu ouvi ser argumentado que os leitores de hoje não têm mais paciência para histórias complicadas e arte rica nos quadrinhos. Pesquisas de popularidade são citadas para mostrar que os quadrinhos estão indo bem do jeito que são. Eu discordo e acho que é um erro subestimar o apetite dos leitores pela qualidade. Os quadrinhos podem ser muito mais do que são atualmente. Tiras melhores poderiam atrair públicos maiores, e isso ajudaria os jornais. O potencial dos quadrinhos – como vendedores de jornais, e como uma forma de arte – é grande se os cartunistas se desafiarem a criar trabalhos extraordinários e se o ramo trabalhar para criar um ambiente de apoio para ele.

IxDA Salvador inicia suas atividades!

Iniciamos a jornada do capítulo Salvador do IxDA (Interaction Design Association).

Sendo o início, acreditamos que há muito a ser feito-e muito já sendo feito. Para tanto, contamos com a colaboração de todos: os profissionais, estudantes, entusiastas e outras organizações (micro, pequenas, médias e grandes) que enxergam o design de interação como uma via possível para melhoria da sua vida, e da vida das outras pessoas.

Esperamos sinceramente sua participação e colaboração.

Antes que qualquer um possa cogitar a possibilidade de interesses paralelos, alerto que o IxDA não tem fins lucrativos. Sua iniciativa é absolutamente voltada ao fomento de uma profissão que é nova, e que precisa se consolidar com representações que mostrem sua importância.
Já estamos com os canais de comunicação abertos. Veja abaixo!

Colaborem e engagem-se!

Capítulo Salvador
Blog: ixdassa.posterous.com
Twitter: @ixdassa
email: ixdassa@gmail.com

O que é e onde está o IxDA?

IxDA Brasil  – http://www.ixdabrasil.org/

Capítulo São Paulo – http://ixdasp.org
Capítulo Belo Horizonte – http://twitter.com/ixdabh
Capítulo Curitiba – http://www.faberludens.com.br/pt-br/node/239

IxDA – http://ixda.org
IxDA San Francisco – CA – http://www.ixdasf.org/
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IxDA Austin – TX – USA – http://ixdaaustin.ning.com/
IxDA Chicago – USA – http://www.ixdachicago.org/
IxDA Finlândia – www.ixda.fi
IxDA Berlim – Alemanha – ixdaberlin.groupsite.com
IxDA Montréal – ixdamontreal.org
IxDA Munich – www.ixdamunich.de
e muito mais capítulos ao redor do globo.

Retomada de atividades


Caros leitores faz muito tempo que não realizo atividades de disseminação de informações nas listas de discussão do Instituto de Ciência da Informação (ICI/UFBA) devido a falta de tempo (mesmo gerenciando ele) e diversas atividades que realizo, agora com o Bibliotecário Virtual espero dar seguimento a essa atividade que eu particularmente adoro: Disseminar Informações de forma Seletiva, ou seja, apenas para quem interessa a informação, do contrário excesso de informação na caixa de entrada do email é spam.
É uma prática muito importante a troca de informações entre profissionais e estudantes de uma detrminada área do conhecimento isso fortalece e uni a classe.
Profissionais (não somente da informação) trabalhando juntos são a certeza de bons resultados!